segunda-feira, 16 de abril de 2012

No Velho Oeste

Para quem sai de Nova York, qualquer que seja o destino, ele sera bem diferente. Imagine então, alguem que sai da efervescencia e borbulhancia de NYC para digamos, a região do chamado "Velho Oeste"americano? Pois foi o que fiz.

Foram dois os motivos que me trouxeram para cá. Mesmo enfrentando sete horas ao todo numa viagem de avião, eu queria visitar meu amigo Tom Zé, que mora aqui há anos e também, aproveitar para conhecer o maravilhoso Grand Canyon, que fica logo ali. 

Saindo de NY, peguei um voo  para Denver. Parando la, observo que a lanchonete se chama "Colorado", e que pessoas passam por mim usando botas, chapéus e camisa xadrez. Sem duvida, muito diferente. Duas horas depois, aterrisso em Tucson onde meus amigos Ed e Tom me aguardam. Paisagem de deserto, não falta nem aquela poeirinha dos filmes de faroeste...

No dia seguinte, um domingo, la fomos nos para as primeiras atividades. Tom Zé e professor de Português aqui e Ed ensina num curso para cegos. pelo que entendi, e como se ele ensinasse a essas pessoas como ter autonomia. Espero que de tempo de assistir a uma dessas aulas.

Meu primeiro dia foi bastante movimentado. Fizemos caminhada, fomos a um cafe onde Tom da aula de Português a Ed e outra moca, e ainda fomos a um aniversário de 60 anos de uma amiga de ED, também professora. Sobre este, achei interessante que ao chegar, cada um faz uma especie de crachá e coloca no peito. Assim, as pessoas se aproximam de você já sabendo seu nome e puxam conversa. Tom Zé me disse antes de sair de casa que o esquema  era este e que eu também deveria puxar conversa. Deu certo! Como alem do meu nome tive a ideia de desenhar também a bandeirinha do Brasil, este foi o chamariz. Fiquei feliz em conseguir conversar com varias pessoas, entendendo e me fazendo entender. 

Outra coisa sobre as festas, aqui nesta região. O convite para o aniversário, alem das informacoes de praxe, também especifica que tipo de alimento sera servido (no caso, foram tira gostos), e horário de inicio e final da festa. Esse era das 15h-18h. Tom Zé me disse que aqui os convites todos são assim e pude observar, que faltando dez minutos para as seis, o pessoal do buffet começou a recolher os pratos, talheres, etc. Sinal para que os poucos que ainda permaneciam no local começassem as despedidas. A comida, a proposito, estava deliciosa, lembrando que o México e logo ali e que em alguns pratos, como na batata doce com ricota e no sorbet (sorvete sem leite,só a fruta com acucar) havia bastante chili (pimenta mexicana).

No próximo final de semana botaremos o pé na estrada, rumo ao Grand Canyon. Mas ate la, com certeza já terei vivido novas e emocionantes aventuras.

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  Feijão, arroz, galinha assada. Feijão, arroz, carne de porco assada. Aos domingos era ou um, ou outro. Sempre. Mesmo sendo uma família...